quarta-feira, 19 de junho de 2013

O modelo de monitoração de treinamento elaborado por Foster

Visto a grande importância que tem se tomado a monitoração e o controle do treinamento dentro da preparação dos atletas de alto rendimento, a procura por novas e boas metodologias passaram a ser exigidas e estudadas.

Dentre as várias metodologias existentes dentro da literatura esportiva, a metodologia criada por Foster em 1998, passou a ser muito utilizada e bem vista pelos profissionais da área, visando que ele procura de forma clara e sem a necessidade de grandes instrumentos e por consequência de grandes investimentos para ser aplicado.


A metodologia propõe a utilização da escala subjetiva de Borg adaptada de 0 a 10 (foto abaixo) relacionando-a com o tempo que compõe a sessão de treinamento. Através do cálculo BORG X Tempo (min), temos a produção de um valor arbitrário que corresponde uma carga interna de cada sessão diária de treinamento e sua soma nas sessões seguintes, uma carga semanal.



















Além disso se criou uma variável chamada de monotonia que auxilia na formação de uma nova fórmula e valor para determinação da ação que o estímulo realizou sobre o metabolismo dos atletas. Todas estas unidades elaboradas procuram de alguma forma estabelecer parâmetros sobre a condição do organismo dos atletas afim de evitar processos como o overtraining, levando a uma queda do sistema imunológico.

Este valor proposto é chamado de strain, ou seja, a carga interna aplicada em cada sessão parece ser a melhor ferramenta para se determinar o overtraining. Em semanas diferentes, se aplicadas a mesma carga total porém distribuída de formas distintas podem modificar ou acentuar o processo citado anteriormente. Se em uma semana a carga interna for aplicada de forma mais distribuída, respeitando processos como a supercompensação, a probabilidade da ocorrência de overtraining diminui em grande escala.


Devemos nos lembrar de que este é apenas um dentro dos vários modelos produzidos e validados pela literatura científica, porém ele deve ser somado a outras variáveis e valores produzidos dentro de uma sessão de treinamento para se obter o maior número de informações afim de aumentar e favorecer uma boa preparação e otimizar os desempenhos atléticos dos jogadores.


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