terça-feira, 12 de julho de 2011

IMC (índice de Massa Corporal)

O índice de massa corporal procura medir o nível de obesidade, permitindo verificar se o inivíduo está acima do peso ou não em relação a média populacional. Este tema está em grande evidência devido a programas da mídia o estarem colocando em pauta e se referindo a ele como um teste fidedigno e real.

O índice de massa corpórea é calculado a partir da relação entre o peso e a altura ao quadrado (Peso Corporal/ altura²), sendo que o peso deve estar em Kg (quilogramas) e a altura em M (metros). A partir da obtenção do resultado, este deve ser analisado dentro de uma tabela classificatória.


Porém o que devemos ressaltar é a validade desta ferramenta para a determinação de obesidade de uma pessoa. Afinal a partir da relação entre a altura e o peso não se têm dados necessários para se afirmar se um indíviduo está ou não obeso, pois não definimos o % de gordura a partir desta fórmula. Somente conseguimos realizar esta determinação a partir da avaliação feita pela composição corporal, por exemplo pela coleta de dobras cutâneas.

Além disso a classificação feita pelo IMC, não possui diferenciação entre sexo e idade, o que o torna global e geral, muito importante para se analisar grandes populações. Afinal se torna praticamente impossível se mensurar o % de gordura pelas dobras cutâneas em um grande grupo, ainda referindo que o avaliador necessita ser o mesmo para que não  haja diferenças na coleta e em consequência no resultado dos testes; sem contar que outros métodos se mostram caros e difíceis de serem aplicados.


Para que seja feita de forma correta a análise da composição corporal deve-se deteminar níveis de gordura de forma mais específica, procurando diminuir fatores que possam interfirir no resultado como retenção de líquido que incham o indíviduo, além de ter classificações mais específicas quanto a grupos, gêneros, etnias, idades.

Portanto para se verificar níveis de obesidade de uma pessoa devemos aplicar métodos indiretos como a coleta de dobras cutâneas, bioimpedância entre outros. Assim diminuímos o risco de haver aspectos que modifiquem o resultado final e não nos permitam determinarmos a real condição física que o ser possui e assim nortear o planejamento da atividade física do processo que permitirá o emagrecimento.







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