O treinamento físico é um conjunto de métodos e processos de treino dispostos em uma sequência, na qual deve se respeitar os príncipios biológicos e da periodização que possuem como meta levar o indivíduo ao melhor nível de aptidão física, tendo como base uma preparação física geral e bem organizada. Este tipo de treinamento procura a melhora de rendimento, através do rompimento do equilíbrio interno do atleta, realizando aplicação de cargas como fonte de estresse para que haja reações psicofisiológicas positivas.
O planejamento do trabalho físico geral, procura não se importar com a especificidade da modalidade ao qual os atletas estão inseridos, procura ao máximo dar condições básicas para favorecer o treinamento físico específico que se segue na distribuição e adequação dos estágios
O treinamento físico específico, procura desenvolver os potenciais fisiológicos específicos que o esporte em estudo exige auxiliando na rápida recuperação e ganhos de desempenho. Quanto mais alto o grau de dificuldade do treinamento, mais facilmente e rapidamente o atleta se adaptará às exigências que a modalidade oferece.
No planejamento físico, o controle das cargas e a avaliação a serem utilizados durante todo processo de preparação e competição são de extrema importância, pois estas etapas são longas e apresentam características organizadas e sistêmicas com períodos e fases interdependentes. Por isso é de transcedental importância ao término de cada período do planejamento físico, serem avaliadas as melhoras ou manutenções nas condições físicas dos atletas, verificando assim quais foram as modificações fisiológicas que o treinamento realizou sobre o estado de homeostase destes, para além de corrigir cargas de treino e observar quais mudanças fisiológicas específicas foram realizadas, quantificando e qualificando-as.
Dentro do treinamento físico, a intensidade e o volume, assim como o tempo de recuperação entre as sessões de treino são a grande preocupação para fisiologistas e preparadores físicos. A grande busca pelos profissionais que trabalham com a preparação física é determinar maneiras de como avaliar as variáveis quantitativas e qualitativas, ou seja, o volume e a intensidade, respectivamente. Estas duas variáveis tornam mais fidedignas as informações de como se realizou a distribuição das cargas e de que forma há ou não a necessidade de redistribuí-las, se necessário.
A importância da recuperação para priorizar e acelerar o processo de supercompensação, sendo que o tempo utilizado na recuperação entre as sessões de treinamento não devem ser tratados como apenas um intervalo para o descanso, mas sim para utilização de métodos que auxiliem na recuperação de forma otimizada.
Durante todo o processo de preparação física, a variável intensidade é um dos principais componentes de sobrecarga e valida quase que exclusivamente a existência ou não de adaptações positivas.
Ao se ter a preocupação com a elaboração, prática e alterações causadas pelo treinamento, é garantido o aumento de vida útil do atleta e diminuição dos riscos de lesão e “overtraining”.
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