terça-feira, 30 de abril de 2013

A importância de uma boa readaptação após lesões musculares

Dentro do quadro de lesões existentes e qualificadas pela medicina esportiva as lesões musculares são, segundo vários estudos atuais ,as que mais estão presentes no meio esportivo e mais acarretam aos atletas uma parada na realização de treinamentos e jogos.

Mesmo com o aumento da monitoração das sessões de treinamento assim como da monitoração da real condição atlética de cada atleta, ainda ocorrem em grande escala lesões do tipo muscular. Dentre as várias justificativas podemos citar vários fenômenos que ao se unirem poder acarretar um processo como este. A desidratação (perda excessiva de água e sais minerais); pouca quantidade de substrato energético (energia necessária para a execução das ações pelos músculos); além de outros processos podem indicar em que situação se ocorreu o processo de lesão na musculatura, que geralmente no futsal ocorre na musculatura dos membros inferiores.


Ao se constatar a lesão muscular, o atleta deve ser tratado pela equipe médica afim de realizar a cicatrização  da região muscular envolvida, sendo que este processo depende muito do tratamento realizado, além e não menos importante da resposta do próprio organismo do atleta.

Estando liberado pelo departamento médico, o atleta deve ser conduzido pelo preparador físico a um processo de readaptação ao estímulo físico, onde o jogador deve executar movimentos simples, com mudanças de direção, afim de evitar estímulos que estejam acima do que naquele momento o jogador possa suportar e o mais importante, preparado para tal.


Dessa forma ao se executar atividades que procuram exercitar todos os grupos musculares de forma global e com pouca intensidade o processo de cicatrização passa a ser auxiliado. Com o passar as sessões de treinamento devem procurar aumentar intensidades, ações de aceleração e frenagem, além de aplicar estímulos específicos a musculatura antes lesionada de forma a estimula-lá e desenvolvê-la novamente, já que ela passa por uma pequena atrofia devido a sua não utilização nos esforços físicos que são interrompidos neste processo.

Por isso é de extrema importância que os profissionais da área médica unidos aos preparadores físicos e fisiologistas exerçam suas funções de forma multidisciplinar e conjunta, para que o processo de recuperação e cicatrização da musculatura não sejam prejudicados por estímulos aplicados de forma errônea e desordenada.

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